Gastos com diesel, rotas ineficientes e excesso de estoque? Saiba como o milk run pode otimizar a sua operação.
Você já deve ter ouvido falar no sistema milk run, e se ainda não ouviu, vale a pena prestar atenção. Com os custos logísticos em alta, especialmente o diesel, essa metodologia surge como solução para reduzir desperdícios e dar mais controle à operação.
Só para ter uma ideia: nos últimos 5 anos, o valor médio do combustível subiu cerca de 74%. E segundo a Confederação Nacional do Transporte (CNT), o diesel é apontado por mais de 80% das empresas como o principal custo da operação.
Isso afeta o bolso e o planejamento das empresas que operam com frotas pesadas. Afinal, o Brasil ainda é fortemente dependente do transporte rodoviário, responsável por mais de 60% da movimentação de cargas no país.
Logo, tem se tornado insustentável manter modelos logísticos tradicionais diante de uma estrutura que depende fortemente do transporte rodoviário. Afinal, ele é responsável por mais de 60% da movimentação de cargas no país.
Por essa razão, neste conteúdo, apresentamos o milk run como aliado para você entregar mais, com menos custo e sem perder o ritmo da operação.
- O que é o sistema milk run?
- Milk run no transporte: como funciona?
- Diferença entre milk run e cross-docking
- Quando vale a pena usar o sistema milk run?
Continue a leitura!
O que é o sistema milk run?
O milk run organiza o transporte e a coleta de materiais usando um único veículo para fazer várias paradas em um trajeto pré-definido.
Para ficar mais claro, pense em um caminhão que passa por diferentes fornecedores, sempre no mesmo trajeto e horário. O veículo pega tudo que precisa e, no final, leva todas as cargas para o destino final, como um centro de distribuição.
Veja uma comparação para facilitar o entendimento. Pense no milk run como o “leiteiro” que, diariamente, seguia um roteiro fixo para coletar leite em várias fazendas e levar à fábrica.
Milk run no transporte: como funciona?
O milk run no transporte funciona ao reduzir custos, evitar paradas da frota, controlar consumo e multas na sua rotina. Abaixo, entenda as etapas envolvidas.
Coleta programada e sob medida
Ao invés de receber peças ou produtos de qualquer jeito, a empresa determina quando e quanto precisa, diferente do modelo tradicional. Assim, o caminhão passa só quando necessário, evitando excesso de estoque e desperdício.
Rota otimizada e veículo único
Um único caminhão percorre uma rota pré-definida, fazendo várias paradas para coletar materiais em diferentes fornecedores. Isso maximiza a capacidade do veículo e evita viagens desnecessárias.
Transporte sob seu controle
No modelo FOB (Free On Board), quem compra, paga o transporte. Com o Milk Run, essa despesa fica menor porque a rota é otimizada e o caminhão não volta vazio. Isso dá mais controle sobre a logística, mas também exige planejamento para evitar custos extras.
Diferença entre milk run e cross-docking
Você pode usar o milk run para controlar melhor a coleta de materiais e reduzir custos na entrada de mercadorias. Já o cross-docking ajuda quando o foco é acelerar a saída e entrega dos produtos para o cliente final.
Ou seja, cada um tem seu papel e pode ser usado junto para melhorar ainda mais a logística. Saiba mais!
Milk run
No Milk Run, um único caminhão passa em vários fornecedores, em uma rota planejada, para coletar os materiais ou peças que você precisa. Essa metodologia reduz custos de frete aproveitando melhor o espaço do veículo.
Além disso, ela diminui o estoque parado, pois só coleta o necessário, na hora certa. É como se fosse um ônibus escolar: ele não vai buscar um aluno por viagem. Ele faz um percurso otimizado, pega todo mundo e leva para o destino final.
Cross-docking
Já o cross-docking é focado na distribuição de produtos prontos. O material chega a um centro de distribuição e, em vez de ficar armazenado, é rapidamente separado e enviado para o cliente final.
Pense em compras pela internet: o produto vai direto do centro de distribuição para sua casa, sem passar por estoque. Em outras palavras, milk run é uma logística de coleta, já o cross-docking é uma logística de distribuição.
Quando vale a pena usar o sistema milk run?
O milk run é um modelo logístico especialmente vantajoso em empresas que:
- têm produção contínua e dependem de entregas frequentes, como fábricas de autopeças, alimentos e bebidas ou qualquer linha de montagem que não pode parar por falta de insumo;
- trabalham com múltiplos fornecedores e precisam coordenar os prazos de coleta;
- cuja ociosidade de veículos está custando caro, seja por má gestão de rotas ou pela falta de controle sobre a jornada dos motoristas;
- precisam reduzir custos com transporte e armazenagem;
- cujo estoque parado está gerando custos desnecessários;
- precisam justificar a eficiência da frota e mostrar resultados tangíveis para a diretoria.
Além disso, a alta no preço do combustível não mostra sinais de retroceder. O diesel subiu cerca de 74% nos últimos 5 anos. Inclusive, mais de 80% das empresas veem o combustível como o maior vilão do custo operacional, segundo a CNT.
Em um país onde mais de 60% das cargas circulam por rodovias, não tem como escapar. Isto é, qualquer aumento no diesel bate direto no seu frete, nos seus prazos e no bolso do cliente final. Esse é mais um motivo para adotar o milk run, se fizer sentido para o seu negócio.
O papel da Addiante para viabilizar o Milk Run
Como visto, o sistema milk run é uma estratégia para quem busca mais eficiência e economia no transporte de cargas. Afinal, ao otimizar rotas, evitar viagens ociosas e reduzir estoques desnecessários, ele ajuda a manter a operação fluindo com mais controle e menos custos.
Na Addiante, viabilizamos essa tecnologia com soluções completas que vão desde o aluguel de veículos pesados até a gestão da frota com tecnologia e acompanhamento personalizado. Quer entender melhor? Fale com a gente e veja como podemos montar uma operação mais inteligente e alinhada com as necessidades do seu negócio!
